Em memória de Dom Paulo Evaristo Arns

A A
Neste sábado,14 de janeiro, completam -se 30 dias do falecimento do Cardeal da Esperança, Dom Paulo Evaristo Arns.
Publicado em: 13/01/2017 - 18:00
Créditos: Redação

Desde o falecimento do Cardeal Paulo Evaristo Arns, no dia 14 de dezembro de 2016, a Arquidiocese de São Paulo recebeu centenas de mensagens de condolências em que se recorda a força do testemunho do arcebispo emérito. Por ocasião do primeiro mês de sua morte celebrado neste sábado, (14), recolhemos nesta página trechos de algumas dessas mensagens.

As íntegras podem ser lidas aqui

“Dou graças ao Senhor por ter dado à Igreja tão generoso pastor e elevo fervorosas preces para que Deus acolha na sua felicidade eterna este seu servo bom e fiel, enquanto envio a essa comunidade arquidiocesana que chora a perda do seu amado pastor e à Igreja do Brasil, que nele teve um seguro ponto de referência, e a quantos partilham esta hora de tristeza que anuncia a Ressurreição, uma confortadora bênção apostólica”. Papa Francisco

“Corajoso lutador pelos direitos humanos e líder em tempos difíceis, Dom Paulo Evaristo Arns será sempre lembrado como amigo do povo. A morte do ‘Cardeal da Esperança’ representa uma enorme perda para o Brasil e para o mundo inteiro”. Axel Zeidler, cônsul-geral da República Federal da Alemanha

“Dom Paulo era verdadeiramente um homem de Deus, vivia a espiritualidade Franciscana. Ele certamente chegou com as mãos cheias de boas obras, realizadas em favor dos pequenos e indefesos diante de Deus. Deus o recompense eternamente!”

Cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, arcebispo emérito de Salvador

“Dom Arns tornou-se um verdadeiro ícone da defesa dos desamparados e perseguidos. Ele jamais faltou ao seu compromisso com as comunidades da Arquidiocese de São Paulo – onde serviu como bispo auxiliar e arcebispo – e também com toda a Igreja presente no País. Sua palavra sempre trouxe especial alento ao coração dos cristãos e deu significativa contribuição na luta contra a tortura e o restabelecimento da democracia”.

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

“Que seu testemunho de incondicional amor ao próximo e compromisso com a defesa da vida possa suscitar novos profetas e continue a inspirar as gerações vindouras com a mesma alegria com que inspirou a todas nós”.

Missionárias Servas do Espirito Santo

“Dom Paulo seguramente será referência histórica para a Igreja no Brasil de um bispo profético, amigo dos pobres e defensor incansável da dignidade humana. Sua importância transcende o campo religioso e alcança o político. Dom Paulo será sempre referência de coragem cívica e de humanismo profético denunciador das ofensas à dignidade humana”. Pastoral Operária

HOMILIAS

“Embora franciscano, vivendo com alegria e a serenidade, ele viveu entre muitas cruzes, que soube carregar e enfrentar, mas, sobretudo, ajudou a aliviar as cruzes de tantas pessoas, por meio da defesa da dignidade das pessoas, dos direitos humanos, da justiça social, para que todos tivessem o justo e o necessário na vida, e na defesa dos pobres e dos injustiçados”.

Cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano

“Por que nós admiramos tanto Dom Paulo? Por que nós o veneramos, nós o amamos? Por que ele foi um homem que não apenas falava. Ele falava, sim, e com coragem, mas ele também fazia. “Ele se distinguiu por sua grande preocupação e amor aos pobres nas periferias”.

Cardeal Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo.

“Dom Paulo viveu com as consequências e com as alegrias de suas escolhas. Ele escolheu ser um simples franciscano. E a Igreja o escolheu para ser um pastor de uma grande metrópole; sua resposta foi generosa e comprometida. Dom Paulo combateu o bom combate. Terminou o seu caminho e guardou a Fé. Que ele receba na eternidade a coroa da justiça, que o Senhor Justo juiz, revela para os santos. Como nos recordava o Evangelho, Dom Paulo teve sua lâmpada também acesa e a manteve assim durante toda a vida. Na morte, essa lâmpada não se apaga, mas continua a brilhar, como um sinal da verdade e do Amor de Deus. Que, por meio do seu exemplo, cada um de nós também aprenda a fazer as nossas escolhas”.

Dom Devair Araújo da Fonseca, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Brasilândia.

“Cada pessoa que está aqui, Dom Paulo, tem uma história para te contar, tem uma lembrança guardada de ti. Nos momentos mais difíceis que cada um de nós viveu, e eu também vivi, o senhor sempre abriu os braços e nos acolheu com carinho. Obrigado Dom Paulo. Essa fila que não para é o povo que caminha e que caminhará em seus passos e o seu recado ficará para sempre. Todos os grupos e movimentos sociais que estão aqui e que amanhã querem estar aqui para se despedir do senhor querem dizer: Jamais te esqueceremos, dom Paulo vive para sempre”.

Padre Júlio Lancellotti, Vigário Episcopal para a Pastoral do Povo da Rua.

Homenagem ao Cardeal Paulo Evaristo Arns