“Aqui não significa o ponto final de nossa vida, pois Jesus Cristo, aquele que é Nosso Senhor, se encarnou, venceu a morte para dar morte à morte”, expressou Dom Luiz Carlos Dias, bispo auxiliar para a Região Belém, no Cemitério Municipal da Vila Formosa, na última quarta-feira, 2 de novembro, na celebração dos fieis defuntos.
No maior cemitério da América Latina houve cinco missas durante o dia, sendo que uma delas presidida por Dom Luiz, que contou com mais de 400 fieis e foi concelebrada pelo Pe. José Osterno e Pe. Paulo Eduardo. Esteve presente também o diácono permanente João Bottura, agente da pastoral das Exéquias no cemitério.
Durante a homilia, Dom Luiz incentivou os fieis a pedirem perdão pelas vezes que “nos revoltamos com a morte e por quando nos falta a ideia da ressurreição”. “Em Cristo temos vida, e vida para sempre, relatou o bispo, que continuou “a vida não se encerra com a morte, não se encerra no cemitério”, ao tratar da esperança e da certeza da eternidade.
Ao fim da celebração, Dom Luiz falou sobre a Instrução Ad Resurgendum cum Christo, sobre sepultamento e conservação das cinzas em casos de cremação de fieis, publicada no fim de outubro pela Congregação para a Doutrina da Fé. O bispo salientou que “o cemitério é o lugar por excelência” para o sepultamento, que os fieis devem procurar campos santos [cemitérios] para sepultarem seus falecidos.
Recordou ainda que a cremação não é proibida, mas que a instrução veio sobretudo para indicar a destinação correta para as cinzas. “Que as cinzas que são também restos mortais sejam depositadas e guardadas em locais adequadas, como os cemitérios”.
Na manhã de quarta-feira, Dom Luiz também presidiu missa no Cemitério São Pedro, na Vila Alpina. “Uma porta que se abre nessa vida, que nos conduz à eternidade”, falou o bispo sobre a morte.