Crescer na Fé, continuando a JMJ-Rio2013

A A
05/08/2013 - 00:00

Após os dias da Semana Missionária, realizada em nossa Arquidiocese, em cada uma das suas seis Regiões Episcopais, e que muito animaram nossas comunidades, pudemos fazer a belíssima experiência da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, de 22 a 28 de julho passado. A beleza revelou-se na garra dos peregrinos – na maioria, jovens – e no testemunho do Papa Francisco. Os peregrinos enfrentaram os desafios da própria organização da Jornada e, por cima, do clima: dias chuvosos e frios. Deixaram como maior legado à cidade do Rio de Janeiro o testemunho de uma juventude alegre, vibrante, promotora da paz, cheia de fé. O Papa Francisco, por sua vez, revelou a todos o rosto materno da Igreja: testemunhou a alegria de quem crê, abraçou, beijou, ouviu… foi próximo, mesmo de quem estava geograficamente muito distante.

No Domingo, ao encerrar os eventos programados para a JMJ-Rio2013, a missa de conclusão tornou-se missa de envio: Idesem medopara servir. O tema escolhido para essa Jornada pelo então Papa Bento XVI, era justamente fazer discípulos entre todas as nações (cf. Mc 28,20). E, como afirmou o Papa Francisco, na homilia daquela missa, “a experiência deste encontro não pode ficar trancafiada na vida de vocês ou no pequeno grupo da paróquia, do movimento, da comunidade de vocês. Seria como cortar o oxigênio a uma chama que arde. A fé é uma chama que se faz tanto mais viva quanto mais é partilhada, transmitida, para que todos possam conhecer, amar e professar que Jesus Cristo é o Senhor da vida e da história (cf. Rm 10,9)”.

Assim, os que participamos da Semana Missionária, os que fomos ao Rio de Janeiro para os dias da Jornada e todos os agentes de pastoral de nossas Comunidades, somos convocados à missão: “Vão”. Essa é a ordem que Jesus Cristo deixou aos seus discípulos. Vamos a todos, mas especialmente aos jovens, presentes nos bairros de nossas paróquias e áreas pastorais. O que faremos, como nos organizaremos para dar continuidade à JMJ-Rio2013, a fim de que essa experiência não fique “trancafiada” em nossos grupos ou comunidades e, por isso, venha a morrer?

+ Edmar Peron,
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo
Vigário Episcopal para a Região Belém