Padre Rocha é reeleito vice-presidente da Pastoral dos Nômades do Brasil

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"Se faz necessário a fraternidade, que sejamos fraternos com os ciganos" expressou Padre Jorge Pierozan, Vice-Presidente da Pastoral dos Nômades, em entrevista.
Publicado em: 24/07/2015 - 12:30
Créditos: BENIGNO NAVEIRA

“Tolerância já não basta, se faz necessário a fraternidade, que sejamos fraternos com os ciganos, você que faz parte de uma comunidade da igreja em São Paulo ou em algum lugar desse pais, não discrimine os ciganos, seja amigo dos ciganos, faça seu trabalho missionário de evangelização, levando a palavra de Deus nas barracas dos acampamentos ciganos”, expressou Padre Jorge Pierozan, pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Vice-Presidente da Pastoral dos Nômades no Brasil, em entrevista à PASCOM Lapa. Padre Jorge que é popularmente conhecido como Padre Rocha, é o atual Coordenador da Pastoral dos Nômades da Arquidiocese de São Paulo, atua há mais de 30 anos com o trabalho de evangelização, na Pastoral do Nômades, visitando os acampamentos ciganos, circos e parques de diversões, preparando os nômades para a recepção dos sacramentos, (batizados e casamentos) e celebrações nos acampamentos. Durante a 28ª Assembleia Geral da Pastoral dos Nômades, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada de 7 a 10 de julho, no Centro de Formação Dom João Batista, em Vitória (ES), foi realizada a eleição da nova diretoria da Pastoral dos Nômades, Padre Rocha foi reeleito pela quarta vez vice-presidente na Pastoral dos Nômades do Brasil. A eleição para o triênio 2015/2018, aconteceu com a votação dos 17 agentes presentes, ciganos e não ciganos de diversos estados do país, que ficou assim constituída: Dom José Edson Santana Oliveira, presidente; Padre Jorge Rocha Pierozan; vice-presidente; Cristina Garcia, secretária; Padre Tadeu Luiz Fernandes, tesoureiro; Padre Wallace do Carmo Zanon, diretor executivo. Entre as propostas de ações para o próximo período estão: a difusão da Pastoral nos regionais, arquidioceses e dioceses; a divulgação junto ao clero sobre o trabalho realizado e a realidade do povo cigano; a intensificação da proximidade da Pastoral com os ciganos em suas lutas por melhores direitos e políticas públicas; a inserção e o incentivo da atuação da demais pastorais nas barracas, circos e parques. A paroquiana Viviane Brito de Souza, estudante do curso de Ciências Sociais, na Universidade de São Paulo (USP) estuda o comportamento do “Povo Cigano”, relatou que seu interesse pela cultura cigana, começou antes de entrar para universidade. “Como aluna posso desenvolver meu projeto de pesquisa, visitando os acampamentos ciganos, conhecendo a realidade de vida e cultura desse povo, para poder desenvolver meu trabalho, no caminho de integração social com outras culturas e no caminho de evangelização, levando a palavra de Deus”.