015, Ano dedicado à Vida Consagrada.
Querido leitor do JORNAL O SÃO PAULO, no dia 30 de novembro iniciaremos o ano da Vida Consagrada, convocado pelo Papa Francisco e anunciado durante a 82ª Assembléia Geral da União dos Superiores Gerais em Roma. Naquela ocasião disse Papa Francisco: “Os religiosos são chamados a seguir o Senhor de uma forma especial. Eles são homens e mulheres que podem acordar o mundo. A vida consagrada é uma profecia”. Esse Ano temático é uma oportunidade para louvar e dar graças ao Senhor pelo dom da vida consagrada. É toda a Igreja que dá graças a Deus Pai, doador de todo o bem, pela dádiva da vocação à vida consagrada. Além disso, o Ano da Vida Consagrada foi convocado a fim de valorizar o testemunho daqueles que escolheram seguir Cristo mediante a prática dos conselhos evangélicos com a promoção do conhecimento e a estima da vida consagrada. Para aqueles queridos irmãos e irmãs que abraçaram esta vocação, o Ano da Vida Consagrada deseja ser ocasião para renovar e reavivar os propósitos e as motivações que inspiram a doação da vida ao Senhor e, ao mesmo tempo, para propor aos jovens esse projeto de vida como aprofundamento singular e fecundo da consagração batismal. No Ano da Vida Consagrada refletiremos com mais frequência sobre esse modo de seguir Jesus Cristo mais de perto mediante a profissão dos conselhos evangélicos de castidade, pobreza e obediência. A castidade consagrada não é mero sacrifício pessoal e negação afetiva; pelo contrário, é escolha de um amor que se enraíza no mistério de Deus Trindade e nos lança ao serviço fecundo dos mais pobres e sofredores. O voto de pobreza não é somente renúncia ao mundo, mas é a resposta consequente de quem encontrou a verdadeira riqueza em Jesus Cristo. A obediência não é anulação da pessoa em sua liberdade, mas a escuta da voz de Deus e a busca, em comum, da vontade de Deus. Convido todos a participar neste dia 30 de novembro da abertura do Ano da Vida Consagrada nas missas paroquiais. Convido também os consagrados e as consagradas presentes na Arquidiocese de São Paulo a fazer uma vigília de oração em suas respectivas Regiões Episcopais.
Matéria publicada no Jornal O São Paulo 27/11/2015
