Gratidão e alegria nos 76 anos do Amparo Maternal

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No dia 19 de agosto, o Amparo Maternal completou 76 anos.
Publicado em: 01/09/2015 - 13:00
Créditos: Padre Ricardo Antônio Pinto.

O salão do Amparo Maternal está lotado de funcionários, voluntárias, benfeitores, mães com seus bebês recém-nascidos e várias gestantes. E não faltam as mães que vem de outros países e continentes.  Notadamente, as africanas não conseguem conter a alegria pelo acolhimento e acompanhamento recebido durante a gestação e o parto de seus filhos. O clima é de entusiasmo e gratidão na ação de graças pelos 76 anos da importante instituição. A missa presida pelo Pe. Ricardo Antonio Pinto foi concelebrada pelo Cônego Dario Bevilacqua, pelo Frei Roberto Ishara e o Diácono Anivaldo Blasques. 

Presente na Região Episcopal Ipiranga, o Amparo Maternal foi fundado em 1939. Nasceu como resposta solidária às gestantes que não tinham local digno para trazerem os filhos ao mundo, algumas até em situação de abandono. O grupo fundador liderado pela freira franciscana Madre Marie Domineuc, pelo médico e professor Dr. Álvaro Guimarães Filho e pelo então Arcebispo de São Paulo Dom José Gaspar de Alfonseca e Silva, trabalhou dedicadamente para a implantação e organização. Hoje, com o apoio das freiras da Congregação de Santa Catarina, o Amparo Maternal continua desenvolvendo projetos sociais e de formação profissional para valorização do ser humano no momento do nascimento.

Tudo isso é lembrado na memória histórica, mas, sobretudo, na memória carinhosa de milhares de mães com seus filhos que encontraram o respeito e a dignidade através da instituição. Os profissionais e voluntários continuam fiéis ao objetivo a que se propõe o Amparo Maternal: humanizar promovendo o bem-estar físico, mental, social e espiritual, com ética e justiça. Dentre as voluntárias estão as Tecelãs do Amor, presentes em grande número, expuseram os trabalhos que realizam em diversos núcleos na cidade de São Paulo e em outras cidades, confeccionando peças de roupas e agasalhos para serem doadas aos recém-nascidos.  No final, o grupo de palhaços Soul Alegria contagiou a todos com danças e dinâmicas interativas.

Celebrar esses 76 anos é renovar a certeza, como concluiu o Pe. Ricardo citando a música, que a vida continua sendo “bonita, bonita e bonita”.