Memorial Santa Paulina é um tributo à fundadora da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição

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Para resgatar esta história de amor e dedicação aos mais necessitados, foi inaugurado, em dezembro de 2005, o Memorial Santa Paulina.
Publicado em: 04/08/2015 - 08:00
Créditos: Elis Facchini

Amábile Lúcia Visintainer era ainda menina quando migrou do norte da Itália para o Brasil, em 1875. Estabelecida em Nova Trento, interior de Santa Catarina, dedica-se à comunidade e à vida pastoral e social. Anos mais tarde, com a ajuda de uma amiga, Virgínia Nicolodi, dá início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição (CIIC), cuidando de uma senhora em fase terminal de câncer.

Mas, Nova Trento era muito pequena para a jovem Amábile. Já consagrada à Vida Religiosa, Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus muda-se para São Paulo, no ano de 1903. No bairro Ipiranga, com a ajuda de duas Irmãs e uma postulante, dedica-se a cuidar de idosos ex-escravos e das crianças órfãs. E, a partir daí, a missão se espalhou por todo o mundo: as Irmãzinhas possibilitaram a criação de asilos, hospitais, e estão presentes, até hoje, em diversos projetos assistenciais. Seguiram os passos de sua fundadora: “Ide por todo o mundo” (Marcos, 16:15).   

Para resgatar esta história de amor e dedicação aos mais necessitados, foi inaugurado, em dezembro de 2005, o Memorial Santa Paulina. O espaço é um tributo de gratidão e reconhecimento à Santa Paulina, fundadora da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, e de toda a sua obra em 11 países, graças à dedicação das Irmãzinhas missionárias.

O espaço é aberto de terça-feira a domingo, com entrada gratuita. O Memorial possui um rico acervo histórico e de objetos usados pela Santa Fundadora e por pessoas que conviveram com ela, desde o início da missão.

Detalhes que encantam

Quem visita o Memorial Santa Paulina tem em detalhes cada episódio da história da primeira Santa do Brasil. No andar térreo, por exemplo, há um porão: ali Santa Paulina trabalhou, por nove anos, confeccionando flores e terços, mesmo depois de ter perdido um braço, por conta do diabetes.

No piso superior, ainda mais singularidades: o visitante tem acesso ao quarto de Santa Paulina, no qual é possível conhecer o espaço em que ela fazia suas orações noturnas, a cama que usava e um pequeno armário, onde são conservados objetos e imagens de sua devoção, como Nossa Senhora Menina, o relógio mostrando a hora de sua partida, além do caixão em que foi sepultada. Foi neste mesmo local que Santa Paulina partiu para junto da morada do Pai, na data de 9 de julho de 1942.

Ao todo, são seis salas contendo objetos e registros especiais, ao longo destes 125 anos da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, além de painéis, com fotos e outros materiais que contextualizam a expansão missionária.

O Memorial reserva ainda um oratório, onde Santa Paulina costumava receber a comunhão e ficar horas em adoração ao Santíssimo.

   

Serviço:

Memorial Santa Paulina

Aberto de terça a sexta-feira, das 13h às 17h30min, e aos sábados, domingos e feriados das 10h às 17h30min.

Endereço: Avenida Nazaré, 470, bairro Ipiranga - São Paulo-SP 

Telefone para contato: (11) 2271-0077

Pontos de referência: próximo ao Metrô Alto Ipiranga (linha 2), bem como do Parque da Independência. Para quem está no centro, pode tomar o ônibus na Praça Ramos de Azevedo (linha 4113), desembarcando em frente ao Memorial.