No espaço para a assembleia no Santuário São Judas Tadeu, na Vila Mariana, cabem novecentas pessoas sentadas. Na celebração e rito de abertura da Porta da Misericórdia da Região Episcopal Ipiranga, o mesmo espaço estava lotado com mais que o dobro.

 Presentes na celebração Dom José Roberto Fortes Palau, Bispo auxiliar de São Paulo e Vigário Episcopal para a Região e quase todos os padres e diáconos que atuam na Região. Dom José Roberto definiu o Ano Santo como um “tempo para toda a Igreja experimentar de maneira nova o quanto Deus é bom e misericordioso para que cada cristão possa transmitir ao mundo a alegria desse encontro”.

Muitas religiosas e religiosos, seminaristas e lideranças das paróquias, pastorais e movimentos aumentaram o coro que cantou com força e harmonia o refrão “misericordiosos como o Pai”, do Hino oficial para o Ano Santo da Misericórdia. O clima era de recolhimento e abertura para viver o Ano Santo como um novo tempo de reencontro com a misericórdia de Deus. Na percepção da Ir. Maria Tereza da Sagrada Família Bezerra de Souza, da Congregação São José de Cluny, que atua na Paróquia Imaculada Conceição do Setor Ipiranga, a celebração representou “a vinda da misericórdia de Deus ao encontro da humanidade carente de esperança”. Para Nilda Blasques, da Paróquia São Vicente de Paula do Setor Anchieta, explicou a sua visível emoção como “uma grande felicidade por sentir uma presença muito forte de Deus no meio do Seu povo, trazendo alegria”.

A comoção tomou conta de todos durante a procissão que foi do interior da Igreja nova para a Igreja antiga do Santuário Judas Tadeu, onde se encontra a Porta da Misericórdia. No parecer do Pe. Sérgio José Hemkemeier, pároco e reitor do Santuário São Judas Tadeu, a vibração do povo é “sinal da busca de respostas para os sofrimentos e tribulações do mundo e que somente um Deus misericordioso pode ajudar a enfrentar”, afirmou.