Um mar de camisetas verdes toma conta do Aeroporto Militar de Campo de Marte durante o Bote Fé, neste domingo, 18, em São Paulo. O uniforme ajuda a identificar os voluntários, peças fundamentais para que o evento possa acontecer.

Segundo a jovem da cidade de Santo André (SP), Natália Sena, doar um dia inteiro para o evento tem um motivo todo especial. "É devido a uma juventude que precisa de uma resposta, que precisa conhecer a beleza de ser católico", testemunha. Já seu colega de missão, Mário Araújo, afirma: "É uma resposta ao chamado da Igreja a ser discípulo de Jesus, de se entregar a Ele".
 
O responsável pelo Setor Juventude da Arquidiocese de São Paulo e Bispo-auxiliar na Região Episcopal Sé, Dom Tarcísio Scaramussa, lembra que o Brasil é uma das maiores nações católicas do mundo e ainda não havia recebido uma edição da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). "Isso ainda estava faltando. É um presente, um dom que chega em boa hora", afirma.

Dom Tarcísio indica que o Papa Bento XVI confiou no Brasil para sediar esta JMJ e, a partir do Bote Fé, já se pode perceber que o país está bem desperto para a importância do evento.

"Há muito comprometimento, entusiasmo, engajamento, em todos os níveis. Reconhecemos tudo isso como graça e como dom. É Cristo que chega ao coração do jovem e anima a Sua Igreja, empenhada em se renovar nas suas estruturas. Para isso, a juventude desempenha um papel fundamental", concluiu.

Fonte: Canção Nova Notícias